O Plano Cruzado foi criado pelo ministro da Fazenda Dilson Funaro e lançado durante o governo José Sarney. As principais medidas tomadas foram:
- a moeda corrente brasileira, o Cruzeiro, foi transformada em Cruzado, seguido de sua valorização (o cruzado valia 1000 vezes mais);
- congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (fiscais do Sarney);
- antecipação de parte do salário mínimo (visando estimular o consumo);
- correção automática do salário para acompanhar a inflação.
O plano fracassou e o principal motivo foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores caírem para quase zero, quando não faziam os mesmos ter prejuízo. A falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes do mercados e até leite não era mais encontrado para compra. Foi a época dos consumidores aderirem ao “estoque” de produtos em casa.
A proximidade das eleições fez com que o governo adotasse medidas atitudes populistas, evitando tomar atitudes impopulares para garantir a sobrevida do plano Cruzado. Tais ações também levaram ao fracasso do plano.
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