No dia 7 de novembro, os russos comemoram o aniversário da violenta revolta que derrotou o governo czarista em 1917.

A revolução foi o ápice de um longo período de repressão e agitação. Desde o tempo de Peter I, o czarismo foi tornando-se uma autocracia burocrática, que impunha seu querer pela força, sem se preocupar com a vida humana e com a liberdade. Como a tecnologia ocidental foi adotada pelos czares, os ideais humanitários do ocidente foram adquiridos por um grupo de russos.

A universidade tornou-se o centro das atividades revolucionárias,e o niilismo, anarquismo e, mais tarde, marxismo foram apoiados e propagados. O governo de Alexandre II aboliu a servidão e abriu caminho para o desenvolvimento industrial.

No entanto, a emancipação impôs condições econômicas precárias aos camponeses. A industrialização concentrou as pessoas nos centros urbanos, onde os trabalhadores explorados viam com bons olhos as idéias radicais.

Em 1903, a Rússia foi dividida em vários grupos políticos. A autocracia foi sustentada pela nobreza e pelo clero; os capitalistas desejavam uma monarquia constitucional; o bourgeoisie liberal compôs o grupo que mais tarde tornou-se o partido Democrático Constitucional; camponeses e intelectuais foram incorporados ao partido Revolucionário Socialista; e os trabalhadores, influenciados pelo marxismo, foram representados pelos bolcheviques e mencheviques.