Francisco Ferdinando foi um arquiduque da Áustria-Hungria e presumível herdeiro do trono imperial. Em 1889 quando seu primo se suicida e o coloca na linha de sucessão ao trono, a monarquia austro-húngara está enfrentando tensões nacionalistas com os eslavos.
Nesse contexto, Ferdinando se mostra favorável à abertura política e à criação de uma monarquia federal tripartida na qual os eslavos veriam reconhecida a sua autonomia. Era sensível também às queixas dos eslavos do sul (croatas, bósnios e eslovenos); mas essa atitude contrariou os planos da Sérvia, que organizava a defesa desses povos contra o domínio austro-húngaro, com a ambição de submetê-los ao seu controle.
Como conseqüência dessas tensões, em 28 de junho de 1914, Francisco Ferdinando foi assassinado por um militante sérvio. O governo austríaco então, culpou a sérvia pela morte e exigiu, mediante um ultimato, a repressão das ações antiaustríacas lançadas do seu território, a autorização para que policiais austríacos participassem na investigação do atentado e a punição dos responsáveis. A Sérvia, entretanto, recusou o ultimato e alegou que ele violaria a sua soberania. Assim, foi aceso o estopim para a Primeira Guerra Mundial.
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