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Por que o cimento endurece?

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Todo mundo conhece o cimento, aquele pó fino, embalado em grandes sacos e que tem propriedades aglomerantes e ligantes após a ação da água. Ele é um dos principais materiais empregados na construção civil e é inclusive usado como referencial econômico.

O chamado cimento portland tem como matérias-primas a argila, o calcário, as conchas marinhas e o carbonato de cálcio de certos rejeitos industriais. O nome é uma homenagem à ilha de Portland, na Inglaterra, onde Joseph Aspdin ciou um pó fino a partir de argila e pedras calcárias.

Os materiais retirados das pedreiras são britados, moídos e misturados antes de entrar nos fornos, onde são submetidos a temperaturas de 1.400 a 1.500 Cº. O resultado da mistura é o clínquer, depois resfriado para que a cristalização ocorra de acordo com o tipo de cimento desejado. Ao final, clínquer é moído, com adição de um produto (geralmente gesso) destinado a controlar a velocidade de endurecimento do cimento, quando este é transformado em argamassa ou concreto.

Também se adiciona, para determinado tipo de cimento, rejeitos dos altos-fornos da indústria siderúrgica. Depois de misturada com água, a pasta resultante torna-se mais espessa, seca e endurecida. O processo de hidratação gera calor como resultado das reações de hidratação e da cristalização que se seguem. Quando sob forma de concreto, o cimento vira uma pedra artificial, com volumes, formas e dimensões variáveis de acordo com a obra.



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