As múmias eram embalsamadas em um rito funerário, que visava conservar,através de substâncias químicas, os corpos em bom estado por muito tempo depois da morte. Estudos apontam para o início deste processo no Egito, por volta do ano 4.000 a.C. Segundo os egípcios, o corpo preservado permitiria a sobrevivência da alma. Um exemplo pode mostrar como havia propósitos religiosos neste processo: em 1999, uma expedição descobriu na encosta do vulcão Llullaillaco, na Argentina, os corpos de dois meninos e uma menina, embalsamados e em ótimo estado. Provavelmente as crianças haviam sido sacrificadas em um ritual Inca há mais de 500 anos. Os órgãos estavam preservados e com tecidos internos que permitiram um estudo genético sobre hábitos alimentares da época. As técnicas para embalsamar variavam de acordo com a época e a condição financeira e social dos mortos, mas no Egito incluíam imersões em carbonato de sódio e injeções de substâncias naturais, como ervas balsâmicas, em suas cavidades. Para criar a "múmia", o cadáver era todo envolvido com bandagens. Atualmente são utilizadas soluções químicas mais avançadas para preservar o corpo até o enterro.
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