Esse é um assunto muito pesquisado e ainda pouco conhecido. O cérebro, ainda que seja a mais complexa estrutura existente na Terra - talvez no universo - é um objeto bem definido: ele é uma entidade material localizada dentro do crânio, que pode ser visualizado, tocado e manipulado. É composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios que podem ser medidos e analisados. Sua arquitetura é caracterizada por células neuronais, vias neurais e sinapses. Seu funcionamento depende de neurônios, os quais consumem oxigênio, trocando substâncias químicas através de suas membranas, e mantendo estados de polarização elétrica interrompidos por breves períodos de despolarização.
Um conceito ainda obscuro
É impressionante verificar que mesmo após vários séculos de refexões filosóficas, árdua dedicação à pesquisa cerebral e notáveis avanços no campo das neurociências, o conceito de mente ainda permanece obscuro, controverso e impossível de definir nos limites de nossa linguagem. Desde que a mente e o cérebro passaram a serem vistos como entidades isoladas, as pesquisas nestas áreas foram, de maneira geral, inerentemente separadas. Bioquímicos têm se preocupado com mecanismos somáticos; psicólogos têm se esforçado com as propriedades subjetivas da mente; filósofos e teólogos trazem com eles o espírito e a alma. Ao longo de sua história, a humanidade tenta entender o significado dos sonhos. Desta questão cuidaram os filósofos, místicos e cientistas, chegando eles às mais diferentes respostas. Diversas culturas antigas e mesmo muitas atuais, interpretam os sonhos como inspirações, sinais divinos, visões proféticas, fantasias sexuais, realidade alternativa, e diversas outras crenças, medos e conjecturas, dada a sua natureza intrigante e enigmática. Em 1900, em seu livro "A Interpretação dos Sonhos", Sigmund Freud defendia a idéia de que os sonhos refletiam a experiência inconsciente. Ele teorizou que o pensamento durante o sono tende a ser primitivo ou regressivo e que os efeitos da repressão são reduzidos. Para ele, os desejos reprimidos, particularmente aqueles associados ao sexo e à hostilidade, eram liberados nos sonhos quando a consciência era diminuída. Entretanto, naquela época, a fisiologia do sono e sonhos era desconhecida, restando a Freud apenas a sua interpretação psicoanalítica dos sonhos.
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