O dia a dia em uma cidade grande ou no trabalho tem sempre momentos de tensão e estresse. Com o passar do tempo, essas tensões vão se acumulando em nosso organismo, e o resultado é o surgimento de problemas como depressão, ansiedade, insônia, dores, falta de concentração, dentre outros. Para evitar novos distúrbios e tornar a vida mais agradável, muitas pessoas estão investindo nas mais variadas técnicas de meditação, prática que já conta com o apoio de agências de saúde de diversos países.
Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional de Saúde (NIH, em inglês), agência do governo que cuida das pesquisas médicas, reconhece formalmente a meditação como uma prática terapêutica que pode ser associada à medicina convencional no tratamento de determinadas doenças. Iniciativa similar já é feita pelo Ministério da Saúde no Brasil, o qual lançou uma portaria em que incentiva os postos de saúde e hospitais públicos de todo o País a oferecerem a prática de meditação para os seus pacientes.
As iniciativas dessas instituições tomam como base diversos estudos que vêm comprovando os benefícios das práticas de meditação para o bem-estar da sociedade. Como é o caso do trabalho realizado por pesquisadores da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, que aponta os programas de meditação como responsáveis por reduzir sintomas como ansiedade, depressão e, até mesmo, dores. Na conclusão do estudo, os cientistas chegam a aconselhar os médicos a se prepararem para indicar esse tipo de tratamento para pacientes com estresse psicológico.
Meditação contra doenças do coração
As técnicas de meditação também podem trazer benefícios para pacientes com doenças cardiovasculares.
Segundo a American Heart Association (AHA), organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos, tratamentos alternativos que incluam técnicas de meditação transcedental devem ser recomendados para pacientes com pressão sanguínea acima de 120/80 mmHg, pois elas contribuem para reduzir a pressão do sangue.
No Congo, a meditação mostrou que pode trazer benefícios até mesmo no meio de uma guerra. O grupo de refugiados, que praticou meditação ao longo de um mês no período em que fugia da guerra no país, apresentou três vezes menos os sintomas de estresse pós-traumático em relação a outro grupo semelhante que não meditou.
Esses estudos apenas comprovam algo que já vem sendo apregoado por diversas religiões orientes há mais de dois mil anos. Muitas das vezes, basta fechar os olhos, parar de pensar em si, se concentrar no presente e controlar a respiração para garantir uma saúde melhor mesmo no dia a dia corrido da sociedade atual.
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