Cansaço acompanhado de fraqueza e desânimo. O conjunto de sintomas é comum a várias doenças e muitas vezes pode ser tanto a causa como a consequência de alguns distúrbios. O hipotireoidismo é um destes males, freqüentemente confundido com o hipertireoidismo, de características praticamente inversas. Enquanto o primeiro ocorre em função da diminuição dos hormônios da tireóide, o último é provocado pela liberação em excesso destes mesmos hormônios.
A tireóide é uma glândula desconhecida mas com fundamental importância no bom funcionamento do metabolismo humano, assegurando que todas as funções do organismo estejam sendo cumpridas corretamente. Quando os hormônios produzidos por ela, o T3 e T4, não estão presentes em quantidades suficientes, dá para imaginar as conseqüências para o corpo humano.
Sintomas
- cansaço;
- indisposição;
- depressão;
- sonolência;
- intolerância às baixas temperaturas;
- diminuição do apetite e da frequência cardíaca;
- pele, unhas e cabelos ressecados e sem vida;
Ultimamente percebeu-se um aumento no número de diagnósticos de hipotireoidismo, o que criou uma falsa sensação de “epidemia” da doença. Na verdade o que ocorreu foi um aprimoramento nos métodos utilizados para detecção, resultando em mais casos detectados.
Causas
As mulheres são as mais atingidas pelo distúrbio, sofrendo também com a interrupção da menstruação ou variações no ciclo. O hipotireoidismo pode ser causado por uma doença auto-imune chamada tireoidite de Hashimoto, quando anticorpos produzidos no próprio organismo atacam e diminuem gradativamente o tamanho da glândula. Outra causa comum é a ausência ou excesso de iodo na dieta, o que dificulta a liberação dos hormônios.
Tratamento
O tratamento tem baixo custo e é bastante prático, apresentando resultados satisfatórios. Os métodos empregados variam de acordo com as causas específicas para cada paciente, mas geralmente utilizam a reposição de tireoxina (T4) como agente principal. A doença dificilmente regride, então é necessário cuidado pelo resto da vida, mas o tratamento é bem tolerado pelos pacientes já que não é traumático nem incômodo. Em paralelo aos medicamentos, os níveis de TSH devem ser constantemente monitorados e controlados durante o tratamento
Dicas complementares:
- após os 40 anos, o exame para medir o TSH deve ser feito regularmente.
- o aumento de peso é uma das conseqüências atribuídas ao hipotireoidismo, mas a realidade é bem diferente: quando há baixa produção de hormônios, a fome diminui.
- o conselho clássico indicando prática de esportes vale para quem tem deficiência na produção dos hormônios. Para os casos de hipertireoidismo, a atividade física não é bem-vinda.
- os sintomas aparentemente comuns e considerados brandos não diminuem a necessidade de consulta com um especialista.
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