Ela tem sintomas semelhantes à dengue e a sua velocidade de disseminação é bem superior à do Ebola. O baixo risco de morte, porém, faz com que ela não seja uma ameaça importante à saúde da população e, assim, não seja tão conhecida. Essa é a febre chicungunha, que aportou nas Américas em 2014 e, em janeiro de 2015, já contava com 1,16 milhão de casos no continente entre suspeitos e confirmados, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, até o final de 2014, haviam sido registrados mais de 800 casos da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, grande parte dos casos aconteceu no Amapá, estado brasileiro mais próximo da América Central, onde a doença primeiro se instalou no continente. Outro foco importante da chicungunha no Brasil é o estado da Bahia, mais especificamente, em Feira de Santana, onde aconteceram cerca de 400 casos.
O que mais impressiona é a velocidade com que a febre chicungunha vem se propagando no mundo. Segundo a OMS, entre março de 2014 e fevereiro de 2015, o Ebola, que apavorou o planeta recentemente, registrou 22 mil casos, tendo ficado restrito, principalmente, ao continente africano. Embora não mate como o Ebola, a chicungunha pode trazer problemas para o sistema de saúde nacional, devido ao grande volume de pacientes que pode gerar.
Sintomas e prevenções da chicungunha
De fato, a princípio, os sintomas da febre chicungunha não assustam. Entre os principais estão a febre alta (acima de 39oC) e as dores articulares, sintomas similares aos da dengue. Somam-se a estes, dores de cabeça e musculares, náuseas, vômitos, erupções e vermelhidão na pele, além de conjuntivite. O mais difícil, porém, está no prolongamento desses sintomas, que pode chegar a meses e, por vezes, superar um ano.
As semelhanças com a dengue não param por aí. Tal qual a doença que já é lugar comum em cidades do Sudeste e do Nordeste do Brasil, a febre chicungunha também é transmitida pela mosquito Aedes Aegypti. Esse fator pode ser um complicador, já que o Brasil, até hoje, não conseguiu acabar com os focos do mosquito, mas também facilita, pois as medidas de prevenção já são plenamente conhecidas da sociedade.
Ou seja, para atacar a disseminação da febre chicungunha no Brasil é fundamental a eliminação dos criadouros de Aedes Aegyptis, através do controle dos locais de água parada e sem proteção. Já para as pessoas que estão com a doença, não há um tratamento específico, com a solução sendo atacar os sintomas através de repouso e do uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
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