Saúde

Autismo

Houve-se falar em autismo, mas pouca gente sabe o que é. O autismo é diferente...

A  A  A     

 

Houve-se falar em autismo, mas pouca gente sabe o que é. O autismo é diferente da síndrome de Down, porém as crianças também são especiais.

 

A criança autista tende a se fechar em uma realidade que ela cria, não costuma interagir com outras pessoas, e, por isso, têm dificuldades para se desenvolver. Quanto mais cedo o autismo for identificado, menor é o prejuízo para o desenvolvimento intelectual.

O autismo é um transtorno do desenvolvimento que se manifesta geralmente antes dos três anos de idade. Esse transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação e o convívio social, apresentando em muitos casos um atraso mental.

“A criança autista não consegue interagir com objetos e pessoas. Isso dificulta seu aprendizado e desenvolvimento, porque quando não existem condições psiconeurológicas para receber estímulos, não há um desenvolvimento adequado. Não havendo esse desenvolvimento, acontece uma série de prejuízos em várias áreas. A criança fica com problemas nas interações pessoais, na comunicação e no seu comportamento em geral”, explica o médico Ricardo Elias.

Apesar de muitas pesquisas, as causas específicas do autismo ainda não foram definidas. É chamado de transtorno por possuir um conjunto de sintomas. O autismo foi classificado pela primeira vez em 1943 e, ao longo dos anos, outros sintomas foram sendo descobertos.

ldentificando o autismo

Como em qualquer síndrome, o grau de comprometimento pode ir do grau mais leve ao mais forte. O autismo é geralmente diagnosticado por um médico neuropediatra ou por um psiquiatra especializado em autismo. Para se diagnosticar o autismo é necessário uma série de exames.

A criança deve ser muito bem examinada, tanto fisicamente quanto psiconeurologicamente. A avaliação deve incluir entrevistas com os pais, observação e exames psicomentais. “Também pode ser necessário fazer avaliações para verificar os cromossomos, investigar possíveis infecções congênitas e anormalidades no sistema nervoso central”, afirma o médico.

Conjunto de tratamentos

Infelizmente não existe um tratamento para esse tipo de transtorno, mas terapias que ajudam a controlar os sintomas. A fonoterapia deve ser iniciada o mais breve possível. Além dela, a terapia ocupacional e a fisioterapia auxiliam no tratamento do autista. A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, por isso, testar a inteligência delas não é uma tarefa fácil.

O autista pode começar a falar depois de outras crianças, pode usar o idioma de um modo estranho e pode até não conseguir falar nada. “Quando tentamos nos comunicar com a criança, ela tem dificuldade em entender. Ela pode repetir as palavras e não entender nada. A linguagem dos sinais (Libras) auxilia na comunicação, mas o aprendizado vai depender de cada uma delas”, explica o médico.

Algumas medicações podem ser usadas, porém não são capazes de mudar a desordem mental. Os remédios são eficazes para atuar no comportamento do autista, já que alguns deles são bastante agitados. Não use nada sem a indicação do médico, somente ele pode saber o que é bom para a criança.

Literatura

- Autismo Infantil: Fatos e Modelos, Marion Leboyer. Editora Papirus.
- Autismo e Educação: Reflexões e Propostas de Intervenção, Carlos Alberto Baptista. Editora Artmed.
- Autismo e outros atrasos do desenvolvimento, Ernest Christian Gauderer. Editora Revinter.

 



compartilhe em: Twitter Facebook Windows Live del.icio.us Digg StumbleUpon Google

EDUCA

O seu portal de ensino online.

CONTATO

4002-3131

regiões metropolitanas

08002830649

demais regiões