Saúde

Ansiedade

Complicações que a ansiedade pode trazer ao nosso cotidiano.

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Tempos hiper-competitivos no mercado corporativo, novas obrigações surgindo diariamente para as crianças, que mal têm tempo de brincar, e um sentimento que mistura insegurança e dúvida para os mais idosos.

O cenário é propício e ela não se faz de rogada, aparecendo sempre que há uma oportunidade. A ansiedade é uma complexa combinação de medo, preocupação e apreensão, por vezes acompanhada de sensações físicas tão ou mais desagradáveis.

Estes sintomas incluem palpitações, dificuldade de respirar e angústia no peito, podendo ser associados a outros distúrbios psicológicos. Os casos crônicos envolvendo pacientes ansiosos podem evoluir para quadros mais graves como fobias ou transtorno obsessivo-compulsivo (que já abordado nesta seção e você pode relembrar com o link ao final do artigo). Mas aqui não vamos nos ater aos danos clínicos, e vamos mostrar as complicações que a ansiedade pode trazer ao nosso cotidiano.

Cobranças excessivas alimentam a ansiedade no trabalho

Metas inatingíveis, competição contra a concorrência e dentro da própria equipe fazem parte do cotidiano de executivos e funcionários de médias e grandes empresas. O medo de falhar e a desconfiança constante compõem um estado que mantém os empregados sempre alertas, com altas taxas de adrenalina circulando pelo corpo e abastecendo os sintomas que já citamos acima.

Este hormônio desempenha um papel importante nas reações ao estresse súbito, ou seja, nas situações onde há uma resposta do corpo para as ameaças à sua integridade. Logicamente não sentimos grandes distúrbios durante um dia de trabalho, mas a manutenção destas taxas em um alto nível causa desconforto e aumenta as chances da ansiedade aparecer. Quando isso acontece, não é difícil imaginar que a criatividade é inibida e as relações podem ficar comprometidas. E aí é criado um ciclo anti-produtividade: a pessoa está “uma pilha” e não consegue trabalhar direito, e esta incapacidade pode levar a novas crises, motivadas pela pressão do chefe, pelos prazos se aproximando...

Crianças já crescem ansiosas

Se lidar com a ansiedade é difícil para os adultos, já acostumados aos percalços da vida e às dificuldades cotidianas, vamos tentar imaginar como sentem-se as crianças nestas situações. A agenda de uma delas, integrante da classe média, certamente tem horários definidos para aulas de idiomas, esportes, escola e às vezes terapias diversas (fonoaudiólogo, psicólogos,etc.). Cada um destes compromissos requer disposição e exige tarefas nem sempre adequadas para alguém desta idade.

A criação dos “vestibulinhos”, exames de seleção para escolas onde as vagas são concorridas, é mais um motivo de preocupação para os pequenos e, consequentemente, seus pais. O medo da frustração inibe a criatividade, e se não bastasse o temor pelo fracasso nos testes ainda há a cobrança em casa, por mais velada que seja. Independente da eficácia deste método, que premia quem tem conhecimento e ainda consegue domar os nervos na hora decisiva, cria-se um grande fantasma que assemelha-se ao vestibular/Enem ou a procura de um emprego, guardadas as devidas proporções.

Sempre que a ansiedade bater, em você ou sua família, escolha algum método para ignorá-la por pelo menos algum tempo. Converse com amigos ou invente alguma atividade que tire o foco da preocupação. 



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