Papo Sério

Turmas, grupos e galeras

Qual é a sua?

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Você já experimentou a sensação de querer pertencer a um determinado grupo? De se parecer com as pessoas que fazem parte dele? Já se perguntou o que admira nelas? 

Assim como as marcas, os grupos também passam uma imagem. Pode ser de ousadia, vanguarda, rebeldia, modernidade ou liberdade, mas a marca fica associada a cada um dos seus membros, principalmente quando estão juntos. O grupo empresta sua identidade a cada um, mas espera que ninguém destoe. Portanto, não dá pra ser “bonzinho” se a turma gosta de violência, nem prudente se o grupo não tem limites!



O barato de fazer parte de um grupo

“Pertencer” a uma turma tem lados positivos. Pra começar, é o lugar onde dá pra desabafar,  pra pensar junto, pra descobrir os próprios sentimentos, pra viver o sentimento de união, pra se “desenvergonhar” e ir aos poucos ganhando coragem,  pra fazer coisas que sozinho a inibição atrapalha, como assediar gatos e gatinhas.

O grupo empresta ousadia, ajuda a ser mais cara-de-pau. Torna seus membros mais corajosos. A turma, em geral, ajuda a descobrir o mundo fora de casa, com seus segredos, suas violações. 

Pode ser um bom apoio pra aprender a andar sozinho. Pode ser um momento intermediário entre as experiências de casa e as do mundo. Protegidos pelo grupo, se vai a mais lugares, se viaja e até pode se tornar mais produtivo ou participativo. Bandas nasceram de grupos de amigos que ousaram tocar nas reuniões e nas festas em que se divertiam. Há galeras que participam de trabalhos voluntários, fazem teatro e por aí vai.

Mas, também, por todas estas razões, a turma pode ser o começo de muitos problemas porque a  impetuosidade e a curiosidade costumam ser características marcantes dos jovens. Os grupos induzem na busca de novas experiências e comportamentos. Movem o jovem através da emoção, da adrenalina para desbravar o desconhecido ou para se provar diante das situações.

Afasta momentaneamente o medo e a crítica. Dá ousadia. Aumenta a onipotência própria da juventude, que se acha blindada contra o azar, o vício, o perigo e o risco. E tem um efeito contagioso num grupo. A  audácia e segurança de cada um passa a ser um desafio para todos. E quem quer ficar para trás e se acovardar diante dos olhares e da cobrança de seus pares?

Em muitos outros casos, a destruição se restringe à própria vida, com o uso de drogas, inclusive álcool e de pequenos furtos para o sustento do vício. Mas, claro, tudo começa de forma irreverente e divertida, como se fosse uma pequena transgressão. 

Como pular fora de uma “furada”

Sair deste tipo de grupo pode ser mais difícil do que entrar, porque a pressão é grande. Portanto, quanto mais cedo pular fora, melhor.

No entanto, o primeiro passo é a vontade de sair, de mudar, de romper. Tomada a decisão, busque o apoio de seus pais. Converse com eles. Mesmo que pareçam muito distantes, ocupados ou nervosos, você vai descobrir neste momento o que eles são capazes de fazer por você. Erros, todos cometem: pais e filhos. Mas sempre há a hora de reparar e corrigir o rumo. Procure ajuda!



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