Papo Sério

“O sal da terra”

Por que ver este filme?

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“O sal da terra” é um documentário sobre a vida e obra de Sebastião Salgado, um fotógrafo brasileiro reconhecido internacionalmente.  

Você talvez esteja torcendo o nariz porque não goste tanto de documentários, mas esse é um retrato raro e muito pessoal do artista. 

 

Há vários motivos que tornam o filme imperdível. Um deles, e o mais conhecido, são suas fotos. No filme, o autor que testemunhou alguns dos principais eventos do mundo recente, conta as histórias que há por trás de suas imagens. Sebastião se tornou um fotógrafo social, comovendo o mundo ao retratar a exploração, a miséria, e a ambição humanas.

Outro motivo menos conhecido, é sua própria história de vida. Um jovem economista, forçado a se exilar com a mulher em  Paris na época da ditadura brasileira. Abandonou uma carreira cheia de expectativas no Banco Mundial, em Paris, quando descobriu a fotografia.

Mas há uma outra característica menos divulgada do artista: o compromisso com a natureza, com a vida, ou seja, com o planeta. Sempre em parceria com a mulher, criou o Instituto Terra  para a recuperação ambiental da fazenda Bulcão, de seu pai.  O Instituto, que já reflorestou uma área da Mata Atlântica, trabalha agora para recuperar a Bacia do Rio Doce, identificando e tratando mais de três mil nascentes que abastecem os rios de vários municípios de Minas Gerais e Espírito Santo. 

 


A descoberta da fotografia 

Muitas vezes, só na idade adulta identificamos a verdadeira vocação. Para uns vira hobby, mas para os mais audazes, como Sebastião Salgado, vira profissão. 

A fotografia entrou casualmente na vida do artista. Sua mulher, que estudava arquitetura em Paris, comprou uma máquina fotográfica para suas pesquisas de campo e certamente para registrar os momentos memoráveis da família. Sebastião encontrou grande prazer em tirar fotos e se “apossou” da máquina. A descoberta deste novo talento, acabou mudando os rumos da sua vida. 

O amor e a união do casal possibilitou o surgimento do artista. Não só na decisão de largar um emprego estável para começar do zero uma nova empreitada, como também pela participação de sua mulher na criação dos projetos fotográficos que ele executa. Projetos que o levaram para a União Soviética onde fotografou siderúrgicos, ou para Bangladesh onde morou com desmanteladores de navios, ou para a Galícia e Sicília quando foi para o  mar com os pescadores,  ou para Ruanda observar e fotografar a vida e o trabalho dos colhedores de chá.

Agora, em uma nova fase, homenageando o planeta, Sebastião Salgado se volta para a flora e a fauna selvagem e para as paisagens grandiosas.

Seja como artista, homem ou cidadão, Sebastião Salgado deixa marcas por onde passa.

 



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