Papo Sério

Namoro chiclete

Nada em excesso é bom...

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Começar um namoro é o sonho de todo adolescente. O amor pinta, os passeios em dupla passam a ser frequentes e o casal não se desgruda mais. Logo chega aquela fase do “namoro chiclete”, em que os dois parecem viver sozinhos no mundo e fazem todos os tipos de programas juntos. Os pais do garoto geralmente ficam contentes, já que o filho entra numa fase mais light e não frequenta tantas festas e boates. Com as meninas, às vezes pode rolar ciúme por parte do pai, mas na maior parte das situações há alegria por saber que a filha está tranquila e em boa companhia.

Época alegre e de crescimento

Quando as duas partes (pais e namorado/a), uma boa amizade pode começar e chegar até as famílias envolvidas, já que o casal passa grande parte do tempo junto. Justamente por isso, é natural que o amor vá aumentando e a vontade de permanecer o máximo possível ao lado da pessoa amada também.

É nesta fase que a cumpliciddae cresce e vocês começam a conhecer realmente o outro. Os olhares, o que desagrada, o que traz alegria... Depois de um tempo você já consegue identificar estas situações apenas com um movimento no rosto ou piscar de olhos.

Grude demais pode trazer problemas

A alegria que contagia o casal também pode trazer alguns probleminhas que quase sempre passam desapercebidos por eles, mas são logo sentidos por pais, amigos e familiares. O primeiro deles é deixar as amizades de lado. É um acontecimento natural, já que na fase inicial, de encantamento, é difícil resistir e ficar longe do novo amor. Entretanto, os amigos podem sentir muito a distância, principalmente no caso das garotas, que podem até desenvolver um sentimento de competição com o namorado de suas melhores amigas.

A família também pode sentir o sumiço temporário, em especial em núcleo onde os avós estejam próximos. A consequência acima pode ser facilmente contornada apenas com a mudança de alguns comportamentos e visitas ou ligações mais frequentes.

Entretanto, um outro problema também gerado pelo “namoro chiclete” tem desdobramentos mais sérios: o abandono dos estudos. Muitos casais literalmente largam a escola ou faculdade quando começam a namorar. E aí é um tal de marcar cinema no horário das aulas ou dos estudos em casa...

Como a época do vestibular coincide com o início de muitos relacionamentos adolescentes, dá para sentir como a atitude pode ser prejudicial. O pior é que muitas vezes os envolvidos só se dão conta quando o estrago já está feito: ficaram em provas finais, recuperação ou até mesmo se saíram mal em uma prova para a universidade.

Com o passar do tempo a tendência é o grude diminuir, mas isso não significa que o amor está acabando. Vocês simplesmente sabem que para gostar muito de outra pessoa não impede os dois de frequentar as aulas, a academia ou fazer outros programas sozinhos. Pelo contrário, as atividades separadas amadurecem e só trazem qualidade à vida do casal. A solução para equilibrar a fórmula e diminuir os problemas sem retirar a parte boa do namoro é saber dosar os sentimentos e as atitudes.

Nada em excesso é bom, então ouvir aqueles que estão à sua volta pode ser o primeiro passo para reconhecer os problemas e mudar a situação.



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