Papo Sério

Intercâmbio

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Conhecer outros países é fantástico. Aliando estudo com viagem fica melhor ainda. Através de um programa de intercâmbio é possível aprender um novo idioma e conhecer uma nova cultura. Morar em outro país, por menor que seja o período, é uma experiência incrível! Roteiros e idiomas não faltam.

Quem sempre teve vontade de morar fora do Brasil ou apenas aprimorar um idioma não precisa desanimar. Existem intercâmbios curtos que cabem em um orçamento mais enxuto. As agências oferecem também a oportunidade de se passar um ano, ou mais, para completar o ensino médio, fazer faculdade, mestrado, ou mesmo para trabalhar.

Para freqüentar a escola ou uma universidade em outro país, é preciso fazer um exame que demonstre conhecimentos mínimos do idioma para conseguir acompanhar as aulas. Os cursos que apenas ensinam o idioma costumam fazer um exame de nivelamento apenas quando a pessoa já está no local onde serão ministradas as aulas, para que seja definida a sua turma. Geralmente, eles não exigem certificados de língua estrangeira.

Muitas opções de roteiro

O estudante não tem somente a opção de língua inglesa nos tradicionais destinos Canadá, Estados Unidos e Inglaterra. As agências também oferecem cursos para se aprender francês, espanhol, alemão e italiano. Algumas outras ainda são mais ousadas e levam o estudante para países pouco requisitados, como Noruega, Turquia, Finlândia, Rússia, entre outros.

O maior medo de quem viaja em intercâmbio é ser maltratado ou encontrar alguma dificuldade no país. Pode acontecer de não se ficar completamente satisfeito na viagem, mas em geral, as agências e as escolas estrangeiras têm todo o suporte para garantir o bem estar do aluno.

No caso de não gostar da casa da família que o recebe, o aluno pode telefonar para a agência brasileira que providencia uma nova acomodação. Antes de embarcar, ele recebe todas as instruções de como deve agir no caso de precisar de ajuda. Se ainda tiver alguma dúvida, pergunte.

Antes de acertar a viagem, o interessado preenche uma ficha na agência. Detalhes como alergias, medicamentos, casas com ou sem animais, comidas, acomodação, entre outros, são assinalados para que o estudante possa escolher o que mais lhe agrada e informar sobre sua saúde.

Os preços variam de acordo com o lugar escolhido, com o tipo de curso e com o tempo estimado da viagem. As agências costumam parcelar o pagamento em moeda estrangeira, mas isso não é uma regra. Esses detalhes variam em cada caso. O estudante ganha um plano de saúde quando viaja, para um caso de necessidade, mas os detalhes também variam de acordo com o destino escolhido.

Um ano no exterior

O estudante Thiago Sequeira, 18 anos, viajou em 2012 para Nova Zelândia onde passou um ano. Cursou o equivalente ao 2° ano do ensino médio. O país foi escolhido pelo clima e pelo preço acessível. “Eu não queria ir para os Estados Unidos e viajar para a Inglaterra era muito caro. Decidi ir para a Nova Zelândia por ser um lugar exótico onde se fala a língua inglesa. Foi muito prazeroso e aprendi muitas coisas novas”, conta.

Thiago decidiu ficar em casa de família e durante o tempo que passou hospedado tinha que realizar algumas tarefas. Lavar a louça e passear com o cachorro fez parte da sua rotina, além de ir à escola. Mas a prática de esportes radicais, uma marca daquele país, também acabou entrou na rotina de Thiago.

O jovem conta que é muito comum encontrar brasileiros, por isso, quem não se esforçar em praticar o idioma não vai aprender. “Eu sentia muita saudade da minha família no Brasil, mas procurava não pensar nisso. Queria estudar e me divertir. Tomava cuidado para não ficar falando português porque é uma tendência normal encontrar brasileiros e se enturmar apenas com eles”, diz.

Muitos amigos e um susto

A publicitária Mônica Rocha, 26 anos, viajou há bastante tempo, em 2001, para os Estados Unidos e morou durante um mês no alojamento de uma universidade na pequena cidade de Charlote, na Carolina do Norte. Ela conta que mesmo com o pouco tempo que ficou, foi possível aprimorar o inglês e conhecer gente do mundo todo.

“É uma experiência maravilhosa. Fiz muitos amigos e conheci gente da Coreia, Oriente Médio, de todo lugar. Quando fui à agência para conversar sobre a viagem, eu disse que queria me hospedar em uma cidade pequena por medo da violência e que não queria ficar em um lugar muito frio. Preferi dormir em um alojamento porque temi não gostar da família”, explica.

A publicitária viajou em agosto e conseguiu aproveitar o clima. Mas, perto da data de embarcar de volta, um susto. Em 11 de setembro daquele ano, o país sofreu o ataque terrorista em Nova Iorque que abalou o mundo e a viagem marcada para poucos dias depois, foi cancelada.

“Meu vôo sairia da Carolina do Norte e teria conexão em Nova Jersey, mas naqueles dias o aeroporto estava fechado. O pessoal da universidade se mobilizou em nos acomodar por mais alguns dias até que pudéssemos voltar para casa. Não tivemos nenhuma despesa e tudo correu bem”, conta.

Links relacionados:

Central de Intercâmbio
Student Travel Bureau
Intercâmbios e Turismo
 



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