Papo Sério

Baixa autoestima

Como você se valoriza e enxerga sua importância?

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Todo mundo enfrenta problemas com a autoestima em algum ponto da vida, e não é de se estranhar que na adolescência eles sejam tão marcantes e complicados. A fase marca o início da mudança do mundo infantil para o adulto. Pintam novas obrigações, mudanças nos relacionamentos e até mesmo a escola muda, com outras matérias e assuntos mais importantes em seu dia a dia sendo abordados. Lembre-se que a autoestima envolve muito mais coisas do que apenas seu corpo ou sua beleza exterior, já que uma pessoa bonita não é necessariamente feliz consigo mesma.

As rápidas mudanças da adolescência, com aparecimento de espinhas, mudanças no tom de voz e crescimento acelerado podem contribuir para aumentar tristezas e inseguranças, mas não são as principais causas do problema. Ela tem um papel importante em sua vida, e pessoas com autoestima alta sentem-se mais à vontade para fazer novas amizades e enfrentar as dificuldades na escola, no trabalho ou no namoro.

Autorretrato ruim

 A autoestima tem a ver sobre quanto a pessoa se valoriza e enxerga sua importância, sendo resultado da comparação entre como gostaríamos de ser e como nos vemos. Em geral, quem sofre com o problema não se dá o valor merecido, sentindo-se reduzido em qualquer tipo de situação. Isso pode acontecer por dois motivos básicos:

- A pessoa é perfeccionista ao extremo, estabelecendo metas e objetivos quase impossíveis de ser alcançados, o que torna seus esforços sempre inúteis.

- A pessoa desdenha de seu valor e diminui-se em qualquer comparação, achando que nunca é competente ou capaz o suficiente para conseguir algo, seja ficar mais bonita, conquistar alguém ou passar em uma prova.

Você gostaria de ser mais magro(a), brilhar como jogador de futebol ou melhor aluna? Apesar de adolescentes possuírem uma crítica muito forte, seja com relação aos outros ou a si próprios, o importante é saber que você pode mudar e não está condenado à mesma condição para sempre. Se não é possível atingir as metas que você sempre sonhou, que tal experimentar baixá-las um pouco e não exigir tanto de mesmo(a)? Não vai dar para ser jogador de futebol profissional? Por que não treinar bastante e melhorar suas deficiências? O corpo da Gisele Bündchen é um sonho inatingível? Por que não lutar para perder peso e ficar com a saúde em dia, pronta para sair com o gato da sua sala?

Por outro lado, e usando as comparações acima, tem gente muito bonita que não se acha atraente o suficiente só porque não possui as medidas das supermodelos ou joga bola muito bem e se acha um perna-de-pau só porque não é profissional. Dá pra ver como o radicalismo pode ser prejudicial, e como a baixa autoestima é perigosa. Muita gente prefere ignorar o problema e tentar não acreditar que ele existe, levando-o adiante e sofrendo com as consequências. Se você sente o incômodo mas não sabe como lidar com ele, ainda que perceba sua influência no cotidiano, pode ser o momento de conversar com um especialista.

Muita gente ainda torce o nariz para psicólogos e terapeutas, inclusive alguns pais, mas escolhendo um profissional de qualidade a melhora é quase certa. O processo é lento, já que ele busca fazer você conhecer melhor uma pessoa muito especial: VOCÊ! Neste tempo, podem pintar dúvidas, medos e até irritações, mas as descobertas fazem você encarar a vida de outra maneira, e sem cobrar tanto de si próprio. Nunca é tarde demais para começar a enfrentar a baixa autoestima.



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