Papo Sério

Aprenda a se valorizar

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Já se achou tão sem graça ou sem personalidade para ser valorizado(a) pelas pessoas que você mais admira? Já desejou ter o jeito de se comportar, ou o  corpo, ou os músculos, ou o peso, ou os cabelos, ou qualquer outra coisa de algum de seus amigos(as)?  
 
Pois acredite, você não é o único que tem esses sentimentos, pelo menos de vez em quando. Temos uma tendência a olhar demais para o que chamamos nossos “defeitos”, ou seja, alguma coisa do nosso corpo de que não gostamos ou algum  talento que acreditamos não possuir. E, para agravar, valorizamos pouco os atributos que temos.
 
Em geral as qualidades mais apreciadas, e desejadas, são as sociais e físicas. Saber contar piada, ser um líder, ser desinibido(a), ser bonito(a), enfim tudo aquilo que parece representar sucesso... 
 
Copo meio cheio ou meio vazio?
 
A maneira como nos vemos é influenciada pelo modo como nos sentimos. Diante de um copo com água pela metade, você pode achar que ele está  “quase cheio” ou “quase vazio”, dependendo do seu estado de espírito. Se está alegre e otimista, tende a ver tudo mais positivamente, até a si próprio. Se está chateado e deprimido, tudo já parece negativo e pequenos “defeitos”  se transformam em barreiras, dificuldades  intransponíveis. 

“Se não fossem as minhas sardas, a magreza ou, quem sabe a minha gordura, eu poderia ser feliz”, você pensa. Assim, haverá sempre um “se” entre você e a felicidade...


Pois esses mesmos atributos que agora lhe parecem tão negativos podem se transformar em seus pontos fortes, se você permitir. Esta certa timidez que hoje lhe incomoda tanto, pode lhe dar um ar de sabedoria ou discrição e até sugerir uma certa autoridade. Um dia você acaba descobrindo que as sardas que hoje você tanto odeia são o seu diferencial. Ou que aquela gordurinha que tanto lhe incomoda deixa você mais atraente... 
 
As referências que temos de beleza e de comportamento sofrem a influência do grupo ao qual pertencemos. Por isso é bom se ter vários grupos de amigos: do colégio, vizinhos, do esporte, das aulas de Inglês, do clube que frequentamos... Assim, você pode observar que, embora haja interesses comuns porque pertencem à mesma geração, a forma de se comportar, de perceber e lidar com as situações pode ser bem  diferente entre eles. Logo, se em um grupo você se sente  “por baixo”, em outro você pode se sentir interessante e até criativo. 
 
Encontrar pessoas que tenham sensibilidade, valores e educação do mesmo nível que o seu ajuda você a se sentir melhor, mais confortável e respeitado, por exemplo. É bom não esquecer isso nunca, especialmente se você estiver se cobrando muito, se sentindo inadequado e inferiorizado com as pessoas que se dizem seus/suas amigos(as). 
 
Afinal,  o que os outros pensam e falam não é uma verdade absoluta. É somente  mais uma opinião. 
 
 



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