O vinho está associado à moderação, ao bom gosto e à saúde. É uma bebida que tem o poder mágico de reunir pessoas, provocar conversas inteligentes e, acima de tudo, fazer amigos. Embora seja considerada a mais sociável das bebidas, o consumo familiar, ou até mesmo solitário, vem se tornando um dos prazeres da classe média. Afinal, da escolha à degustação, o vinho pode proporcionar várias etapas de encanto a seus apreciadores. Veja algumas delas...
A escolha do vinho
A uva é uma das principais responsáveis pelo aroma e pelo paladar, além do solo, clima, tecnologia empregada, etc. Portanto, uma boa escolha envolve a uva utilizada, a região e o país de origem, o produtor e, claro, a adequação do preço ao bolso. No rótulo, constam as informações básicas. Mas não se deixe enganar pelas promoções de vinhos europeus que parecem muito vantajosas. Vinhos de baixa qualidade chegam de países tradicionalmente produtores como França, Itália, etc , sem informar a região de cultivo. Estes vinhos são rejeitados no próprio país de origem e exportados para regiões "menos exigentes". É preferível procurar opções entre os vinhos chilenos, argentinos e nacionais que oferecem excelente relação custo/benefício.
Uma boa aposta são os tintos chilenos com a uva cabernet sauvignon e também a carmener que é típica do país. Os argentinos produzidos com a uva malbec também devem ser experimentados. Entre os vinhos brancos, os nacionais são de excelente qualidade, como por exemplo os das uvas chardonnay e sauvignon blanc. Quanto aos espumantes, há uma grande variedade de nacionais bem considerados, alguns premiados em concursos internacionais.
A degustação
A análise sensorial (ou degustação) é, em parte, a busca da riqueza aromática. Para identificar aromas é preciso exercitar a memória olfativa, prestar atenção aos cheiros do dia-a-dia: dos alimentos, das frutas na feira, das flores na rua, da casca da árvore, dos diferentes tipos de comida, etc, criando uma memória de aromas para reconhecer depois numa taça de vinho. Também pelo odor se identificam os defeitos do vinho, causados por microrganismos que podem penetrar pela rolha ou pela má conservação de barris. O mesmo acontece com o paladar.
Normalmente engolimos rapidamente os líquidos, sem "passeá-los" pela boca, experimentando as diferentes sensações que podem proporcionar. Degustar o vinho é saboreá-lo, desmembrando-o em diversos pedacinhos: acidez, taninos, volume, sabores, etc e, com a vivência, perceber se o vinho está ou não equilibrado, alterado, se é jovem, se é típico da região de onde vem... enfim, é quando o degustar vira uma brincadeira divertida, onde os sentidos, a memória e o conhecimento ficam aguçados.
O vocabulário se amplia para definir sabores que se desdobram dos quatro básicos que costumamos lidar: salgado, doce, amargo e ácido, porque a degustação desenvolve novos limiares de percepção olfativa e gustativa.
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