Nutrição

Chocolate antirradicais livres

Ele vem começando a provar que sua reputação não é tão má assim.

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O sabor pode ser extremamente doce ou levemente amargo e as texturas variam assim como sua coloração. A atração exercida é que não muda: o chocolate é a iguaria favorita de um enorme número de pessoas. Apesar do gosto geral pelo doce, ele é apontado como o grande vilão das dietas por suas calorias e muitas gorduras. E geralmente abolido logo na primeira consulta com os médicos ou nutricionistas.

 

Como as dietas em geral têm uma visão um tanto quanto maniqueísta dos alimentos, ultimamente o chocolate vem começando a provar que sua reputação não é tão má assim. Eles podem, inclusive, ajudar na manutenção da saúde e diminuição no risco de doenças.

 

Chocolate faz bem ao coração e diminui o colesterol

 

Estudos recentes afirmam que os flavonoides, presentes no doce, melhoram a proteção ao coração e diminuem o colesterol ao atuarem como antioxidantes. Este tipo de substância neutraliza os radicais livres, responsáveis pelo "envelhecimento" do organismo e formação de males como o câncer e a artrite. Sabe-se que o cacau possui duas vezes mais flavonóides que o vinho tinto, também apontado como um protetor contra doenças cardiovasculares.

 

Anteriormente, esta bebida era elencada ao lado dos chás preto e verde como aquela com maior concentração de flavonoides. Assim, quanto mais "puro" o doce, ou seja, quanto maior sua concentração de cacau, mais benefícios ele trará para o organismo.

 

 

 

Unicamp desenvolve o "super-chocolate"

 

Se os flavonoides fazem bem, por que não multiplicá-los e aumentar seu efeito protetor? É o que vem fazendo um grupo de pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp. Após dois anos de pesquisa, eles conseguiram preservar no cacau a maior parte dos flavonoides, normalmente perdidos durante a etapa de fermentação. O objetivo é criar um chocolate mais saudável sem perder o gosto tradicional.

 

Um grupo foi convidado a provar o sabor e a maioria aprovou a novidade, garantindo que consumiria o produto pensando na saúde. A descoberta abre um debate, já que muita gente critica a eterna patrulha em relação ao que comemos.O frango deve ser do tipo caipira, livre de hormônios. Os vegetais pedem técnicas especiais de cultivo que evitem os agrotóxicos a todo custo.

 

Vale a pena pensar em alimentos cada vez mais saudáveis ou devemos deixar a escolha aberta, permitindo que cada um escolha o que deseja comer, por maiores que sejam os males trazidos ao corpo? A própria criação deste "chocolate-saúde" pode ser inserida nesta discussão, já que talvez ele não desperte tanto interesse comercial quanto o tradicional. Vale lembrar que apesar das novas qualidades atribuídas ao doce, ele ainda traz algumas conseqüências indesejáveis, como o aumento na oleosidade da pele e as calorias em excesso. Pensando positivamente, neste caso, as gorduras continuam presentes, mas agora já dá para comer com menos culpa,não é?

 



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