Menino não Entra

Você gosta de mandar?

Ou conhece alguém assim?

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Tem gente que quer mandar em todo mundo: nos amigos, na família, no irmão mais novo... Todos têm que concordar e obedecer às vontades do mandão (ou mandona)!

Ele (ou ela) quer ditar as regras das brincadeiras, o lugar onde o grupo vai se reunir, quem vai participar do trabalho, do jogo ou do passeio...E se não acontece do jeito que essas pessoas querem, ficam amuadas, têm chiliques, gritam, fazem pirraça que nem bebê.  

Elas não percebem que o que é bom pra elas nem sempre é bom para os outros também!

Propor é diferente de impor

É muito natural e saudável propor novas idéias para um jogo, para um trabalho ou um passeio. Por que não fazer um piquenique ao invés de ir ao cinema? Ou por que não dividir as tarefas do trabalho de grupo para só depois, então, se reunirem para juntar tudo? Ou por que não vamos caminhando até o campo pra jogar futebol? 

A diferença entre “propor” e “impor” está na forma como aceitamos a opinião dos outros. Se a maioria não concorda, e quem propôs foi voto vencido, o jeito é aceitar e pronto! Nada de caras amarradas nem de reclamações.


 

Argumentar em favor da própria idéia é legal. Mostrar as vantagens de se fazer isso ou aquilo, ou tentar convencer contrapondo idéias, é mostrar capacidade de argumentação e inteligência. Ruim é fazer chantagem com os mais influenciáveis do grupo ou usar de força física para impor a própria vontade!
Por que são tão mandões assim?
Os mandões têm muita dificuldade de conviver com os outros, porque ele (ou ela) quer controlar tudo o tempo todo. Como muitos mandões são inseguros, eles só querem fazer o que eles sabem e conhecem. Para eles é muito difícil lidar com o que é diferente do mundo que já experimentaram. Eles têm medo de fracassar, de não se saírem bem.

Mas também existem os mandões vaidosos. “Mando porque posso”, “porque sou o melhor”, “o mais forte”, “o mais rico”, o “dono do brinquedo”... 

Eles até podem ser fortes, ricos, bonitos, etc  mas nada disso dá autoridade a ninguém! Quem dá autoridade a alguém somos nós ao permitirmos que essas pessoas se julguem tão importantes por serem “assim” ou “assado”! Enquanto ficarmos à volta delas valorizando e bajulando-as pelo que têm ou porque são isso ou aquilo, elas vão querer mandar em todo mundo...

 

 



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