Menino não Entra

Tradições natalinas

De onde surgiram?

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As ruas já estão cheias de árvores de natal, os supermercados oferecem todos os tipos possíveis de peru e Papai Noel participa de todas as propagandas na TV. Estes são sem dúvidas alguns dos maiores símbolos do Natal, mas você sabe de onde eles surgiram?

A maioria das tradições saiu das religiões, mas há algumas curiosidades e outras têm origem desconhecida, com várias histórias apontando seu surgimento.

Leia e divirta-se!

Papai Noel

A figura de Papai Noel foi criada baseada em uma pessoa real, São Nicolau de Mira, um líder da igreja do século IV. Diz a lenda que ele era pobre e gostava de ajudar os mais necessitados, mas sem chamar atenção. Uma vez decidiu ajudar uma família muito pobre e jogou uma bolsa com dinheiro pela chaminé, que acabou caindo dentro de uma meia deixada para secar perto do fogo. Esta é uma das explicações para a tradição de achar que o Papai Noel chega pelas chaminés e deixa presentes no Natal.

Papai Noel se tornou então a expressão do Natal, com ilustrações do "bom velhinho" espalhadas por todos os cantos. A lenda diz que ele vive no Polo Norte e aparece durante do Natal para trazer presentes à criançada a bordo de um trenó. Em alguns países, a tradição ensina que ele chega em 6 de dezembro, dia de São Nicolau.

Sapatinho na janela

Como os Reis Magos andavam de camelo, em alguns países europeus como Portugal e Espanha as crianças são estimuladas a deixar sapatos na janela com um pouco de capim, para que os animais se alimentem e continuem a viagem. No lugar do capim, os Reis Magos deixariam doces para as crianças.

Árvore de Natal

Talvez o maior símbolo do Natal, o costume de decorar árvores não tem uma origem reconhecida. Uma das teorias mais aceitas aponta Martin Lutero, autor da reforma protestante, como o criador. Ele tentou reproduzir o céu no momento do nascimento do Menino Jesus, por isso decorou a árvore com uma estrela no topo e várias velas brilhando.

O costume se espalhou pela Alemanha e chegou à Inglaterra, onde uma foto da família real junto a uma árvore, no Natal de 1846, fez o costume se popularizar de vez, chegando até aos Estados Unidos. Hoje, os EUA têm mais de 25.000 fazendas especializadas em plantar árvores de Natal e representam o maior mercado do mundo para este item, com milhões de exemplares vendidos todos os anos.

Segundo a tradição, as árvores e os presépios devem permanecer montados até 6 de janeiro, o chamado Dia de Reis, segundo a tradição cristã a data em que os três Reis Magos visitaram Jesus.

O peru de Natal

O peru natalino é uma tradição dos Estados Unidos, onde a ave também aparece com destaque durante o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving). O costume de servir peru em ocasiões especiais começou numa época em que não havia carne à venda no mercado e as vacas eram muito mais úteis vivas, trabalhando na agricultura e produzindo leite, do que mortas. A carne dos perus era macia, suculenta, barata e suficiente para alimentar grandes famílias, muito comuns naquela época. Assim, os perus se tornaram um prato nobre e ao mesmo tempo acessível, já que comê-lo não representava grandes prejuízos para as famílias que viviam no campo. A tradição de servir o peru assado foi depois exportada para a Inglaterra.

Missa do Galo

Nos países católicos, este evento começa à meia-noite do dia 24 para 25 de dezembro. Há diferentes histórias para explicar a origem do nome: em alguns lugares, ensina-se que este é o exato momento em que um galo havia cantado e anunciado a chegada do Messias. Em outros, o "culpado" pelo nome seria o horário tardio de encerramento da cerimônia, quando os "galos já estariam cantando".

A tradição prega que as famílias retornem da Missa e realizem a ceia de Natal e a distribuição de presentes, embora esta regra não seja seguida à risca.



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