Apesar das notícias preocupantes sobre mudanças climáticas, secas, erosões, enchentes, etc...podemos observar que muita gente “nem está aí” para os causas e consequências desses eventos.
Uns não ligam para o assunto por ganância, outros não se interessam por ignorância mesmo. E assim continuam desmatando e poluindo. Florestas são devastadas para aumentar propriedades rurais, rios são poluídos com substâncias tóxicas das indústrias e com a falta de saneamento básico das cidades, matas são incendiadas, lixos domésticos são jogados em qualquer lugar, nas praias, nas ruas, nos rios e bueiros...
Há também as pessoas que ficam assustadas mas não mudam seus hábitos. Continuam desperdiçando e sujando, como se nada pudessem fazer para preservar o planeta.
Mas há também quem se dedique, discuta e busque soluções para o assunto, como faz o casal Sebastião e Lélia Salgado. Ele, um fotógrafo brasileiro mundialmente conhecido e ela sua companheira de vida e de projetos.
“Vamos plantar uma floresta?”
A Fazenda Bulcão, do pai de Sebastião, que fica em Aimorés, Minas Gerais, na divisa com o Espírito Santo, estava degradada por longos anos de desmatamento e de criação de gado. O solo completamente erodido não permitia mais nem a criação de gado por falta de pasto. O lugar, onde Sebastião e suas irmãs cresceram, virara uma espécie de deserto, com solo duro e rachado pela seca. Na época de sua infância pouco se sabia sobre os perigos da falta de preservação ambiental. O desmatamento era comum pois trazia dinheiro rápido para os fazendeiros.
Então, Lélia, olhando para a desolação do lugar, convidou o marido para plantar uma floresta. Eram meados da década de 90. Para isso precisavam encontrar parceiros e captar recursos para dar conta de tanto investimento. Fundaram então, em abril de 1998, uma organização ambiental dedicada ao desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce: o Instituto Terra.
Menos de duas décadas se passaram e o sonho deles já rendeu muitos frutos. A área foi reflorestada e mostra, com seu exemplo, que o homem pode recuperar aquilo que destruiu, resgatando o verde, a água e os animais.
Entre outras atividades, o Instituto Terra administra a Fazenda Bulcão. 85% da área da fazenda são reconhecidos como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Trata-se da primeira RPPN constituída em uma área degradada de Mata Atlântica.
Vale a pena visitar o site do Instituto. Lá você pode ver fotografias de como era e de como ficou a fazenda. Um espanto! E mais, vai conhecer os outros projetos do Instituto Terra.
Para a recuperação ambiental da Bacia do Rio Doce, o Instituo criou também um Centro de Educação para formar uma consciência ambiental na região e mais de 65.000 pessoas já passaram por ele, entre professores, fazendeiros, agricultores e jovens de várias partes do país.
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