Finanças Pessoais

Equilibre os gastos no inverno

“Congele” os excessos no seu orçamento

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O inverno traz mudanças de comportamento que se refletem no consumo. A programação, a alimentação, o uso de roupas mais pesadas, a ingestão de alimentos mais gordurosos são alguns deles.

Uns afetam mais o bolso, mas podem ser compensados pela redução do gasto em outros itens, como, por exemplo, o consumo de energia elétrica, com a regulação do termostato da geladeira e do freezer para a potência menor e com a eliminação, é claro, do uso de ar refrigerado e dos ventiladores. Mas, quem depende de chuveiro elétrico precisa ficar atento ao tempo do banho da família. Quem gosta de banhos demorados e quentinhos, ou se a família é grande, vale a pena analisar a viabilidade e custo da troca do sistema de aquecimento de água do apartamento.


Alimentação,  exercícios e doenças

A estação também induz a mudanças no cardápio. A tendência mesmo é comer mais e produtos mais calóricos e picantes. Aí o prejuízo se faz sentir também na balança, e essa fatura vai ter que ser descontada até o próximo verão, quando o volume das matrículas nas academias aumenta, juntamente com os preços. Uma forma de contrabalançar é aproveitar as promoções que as academias oferecem para atrair novos clientes e fidelizar os antigos, evitando, assim, que a preguiça do inverno desequilibre a receita do negócio. Bom para as academias e para o consumidor.

Em algumas regiões o frio castiga e é preciso trazer produtos de lugares mais quentes, o que encarece. O importante é moldar o cardápio, substituindo os alimentos menos abundantes por outros igualmente nutritivos. Explorar os produtos próprios da estação é ganhar em economia: cenoura, mel, batata-doce, pinhão, etc. Em geral, as comidas típicas das festas juninas ficam em baixa.

A interferência da temperatura sobre o valor das frutas é menor, já que estes produtos costumam ser sazonais, então o preço e a qualidade são pouco influenciados pelo clima. Entre as frutas, as cítricas como a laranja, tangerina, morango e caqui, que são típicas da época, ajudam ainda a prevenir resfriados.

Aliás, no inverno, as doenças respiratórias são comuns e as despesas com remédios tendem a aumentar, por isso é preciso estar preparado. Também aumenta o consumo de cremes e produtos próprios para proteger o corpo, o rosto e os cabelos, do ressecamento que o frio traz.

Lazer

Como a estação pede mesmo programas em ambientes fechados e mais aconchegantes, use e abuse do lazer em casa se quiser diminuir as despesas. Ficar aninhado no lar traz atividades esquecidas durante o verão.

Um jogo de cartas, um jantar mais elaborado ou a simplicidade de assistir a um bom filme debaixo dos cobertores são atividades baratas e que agradam. Os queijos e vinhos, ou o fondue, com os amigos em casa também saem mais em conta do que no restaurante. Todos contribuem e o revezamento do local é uma alternativa.

Passeios em shoppings podem ser uma opção perigosa ou se tornarem um bom negócio, pois em julho e agosto muitas lojas fazem liquidação de inverno. Para quem sucumbe fácil às tentações ou está sem folga no orçamento é preferível evitar compras, porque o barato pode sair caro. No entanto, se a compra não for motivada por impulso pode realmente oferecer vantagens, pois os descontos variam de 20 a 70%. O perigo fica por conta das atitudes impulsivas...



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