A tendência é mesmo de acomodação depois de se viver escorado por muito tempo nas facilidades da vida moderna: carro, telefone, máquinas (de lavar, de fazer café, de picar...), tevê, DVD, internet, serviços delivery... Só se precisa mesmo sair de casa, ou se mexer, para trabalhar (e talvez nem precise...!), pois a tecnologia está aí para facilitar a vida de todos.
Embora o organismo humano se adapte rapidamente a esse imobilismo físico, o corpo não está estruturado para tanta imobilidade e reage adoecendo (com problemas cardiovasculares, diabetes, pressão alta, depressão, obesidade, fragilidade muscular e articular, etc) e... engordando! Na Era da Informação, todo sedentário sabe que corre riscos, afinal passar muito tempo sentado é ruim não só para a saúde como para a silhueta.
O professor de Educação Física, Rogério Perdigão, explica que sedentarismo é falta de atividade física mas não diretamente relacionada à prática de esportes ou de exercícios formais como os de musculação e aeróbicos. “As pessoas que mantêm atividades regulares como caminhar para o trabalho, ou funções em casa e no serviço que demandem esforços físicos, não são classificadas como pessoas sedentárias”.
Então, as questões são: o quanto você já se acomodou a uma vida sedentária? E qual o prejuízo que isso lhe traz?
Quebra de padrão
Para quem leva vida sedentária, difícil mesmo é interromper uma rotina viciosa. Rogério pondera: “Quanto menos atividade física se faz, sente-se menos disposição e mais cansaço em qualquer mudança que exija movimento. Até pequenos deslocamentos são mal-suportados. Por isso a vontade tem que ser soberana para aceitar a desacomodação”.
Muita gente desanima só de pensar em freqüentar uma academia. Outras, acham que se inscrevendo e pagando a primeira mensalidade se obrigarão a ir. No primeiro caso, nunca se começa e no segundo, desiste-se rapidamente. Para alguns, chegar à academia e ver as pessoas num ritmo de quem malha há tempos pode ter efeito contrário e servir de desestímulo.
Mas, dado o primeiro passo que é desejar e ter consciência da necessidade de uma mudança de vida pra valer, o professor alerta: “o momento seguinte é fazer um check-up: procurar um clínico ou um cardiologista, independente da idade que se tenha”.
Se começar é difícil, com certeza perseverar fica mais fácil se os passos forem aumentando gradativamente.
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