Convivendo com a Diferença

Rolezinho ou flashmob?

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O Brasil ficou um tanto ou quanto assustado nos últimos meses com o fenômeno chamado de rolezinho. Desde dezembro de 2013, alguns shoppings centers do Rio de Janeiro e de São Paulo foram inundados por centenas de jovens que, em grandes grupos, circulavam por seus andares cantando músicas no estilo funk. Os encontros eram marcados pela internet e, em geral, os grupos eram compostos por jovens de classes mais desfavorecidas.

Deixando qualquer conotação política ou social de lado, os rolezinhos do Rio de Janeiro e de São Paulo nada mais são do que os flashmobs que viraram febre no mundo inteiro no início dos anos 2000. O termo flashmob vem da expressão inglesa flash mob que, em tradução livre, seria um grupo organizado de forma rápida. Com a popularização das redes sociais, flashmob passou a caracterizar o movimento em que um grupo de pessoas é mobilizado pela internet para se encontrar em um lugar público para algo atípico ou algum entretenimento de curta duração.

Um dos primeiros flashmobs que se tem registro aconteceu na cidade de Nova York, em 2003. Na época, uma série de e-mails convocou as pessoas para irem à loja de departamentos Macy's com o objetivo apenas de confundir quem estivesse no local. Centenas de pessoas atenderam ao convite e foram à loja a procura de um abraço caloroso. Na sequência, mais de 200 pessoas inundaram o lobby do hotel Hyatt e ficaram aplaudindo sem parar durante 15 segundos, de forma sincronizada.
 
A cartilha dos flashmobs
 
Assim como no Rio de Janeiro e em São Paulo, os flashmobs, em seu início, também assustaram quem era pego de surpresa pelos movimentos e chamaram a atenção da grande mídia nos Estados Unidos. Tanta curiosidade levou os grandes jornais a buscarem quem havia criado aquilo que já era considerado como um fenômeno local. A descoberta chegou em 2006, com a revelação de que os movimentos haviam sido arquitetados por Bill Wasik, editor da revista Harper. Segundo Wasik, o seu objetivo era criar um movimento na internet no qual as pessoas simplesmente seriam convidadas para fazer basicamente nada, apenas se reunir em um local público e ser o centro das atenções.
 
A cartilha dos flashmobs tem dois princípios básicos que devem ser seguidos para serem bem-sucedidos. O primeiro deles é a originalidade da ideia, como uma grande guerra de travesseiros em praça pública, por exemplo. Afinal, flashmobs que não tenham uma ideia inusitada e original acabam atraindo um público pequeno. Outro ponto importante é a hora escolhida, de preferência no fim da tarde durante a semana, pois é o momento em que as pessoas estão indo do trabalho/escola/faculdade para casa e as ruas ficam mais cheias.
 
 
 

 



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