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Proteínas

Poluição interfere na qualidade de nutrientes dos alimentos.

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14/04/2014 · atualizado em 15/04/2014



Poluição é um tema recorrente nos congressos sobre o meio ambiente : fala-se muito da poluição do ar, do solo, da água, da sonora e até da poluição luminosa, que é causada pelo excesso de iluminação nas cidades.

Todos estes tipos de poluições interferem diretamente em nossa qualidade e, por isso, não devem ser compreendidos apenas como um tópico de cunho ambiental, mas também como um problema para a nossa saúde e qualidade da nossa alimentação.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, reforça esta afirmativa ao identificar que a quantidade de proteínas de alguns alimentos está se reduzindo devido à poluição atmosférica.

Os pesquisadores analisaram campos de trigos e concluíram que os altos índices de dióxido de carbono presentes na atmosfera interferem negativamente na absorção de nitrato que é feita pelas plantas na síntese de proteínas.

Para Arnold Bloom, professor da Universidade da Califórnia e principal autor do estudo, a poluição do ar não prejudica apenas a quantidade de nutrientes presentes nos alimentos, mas também a qualidade.

A quantidade de proteínas de alguns alimentos está se reduzindo devido à poluição atmosférica.



Para chegar a este resultado, os cientistas estudaram recentemente algumas amostras de trigos cultivadas entre os anos de 1996 e 1997 quando foi liberado nas plantações norte-americanas, por motivo de testes, a presença de dióxido de carbono no ar.

O objetivo era fazer uma projeção das futuras condições do ar nas próximas décadas e o resultado desta análise é bastante preocupante, uma vez que concluiu que os alimentos podem perder até 3% dos seus nutrientes por causa da poluição atmosférica. Consequentemente, o corpo humano também perderia em quantidade e qualidade de proteínas necessárias para o consumo.

Mapa da Poluição

Fundamentados pela estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o valor abaixo de 20 μ/m3 para os poluentes, a Universidade de São Paulo (USP) produziu, em 2013, uma investigação específica que traçou o mapa mundial da poluição do ar.

Os países em desenvolvimento como a China, os da América do Sul, da África e as regiões próximas à Índia apresentaram números elevados entre 71 μg/m3 e 142 μg/m3. Por outro lado, o Canadá e os Estados Unidos oscilaram entre 5 μg/m3 e 20 μg/m3. 

A pesquisa da USP sinalizou que nos países com alto índice são realizadas mais pesquisas que se concentram em estudar como a poluição do ar afeta a saúde das populações.

Proteínas

São tantas as tarefas que desempenhamos em nosso dia a dia que nem sempre conseguimos comer adequadamente. A correria para levar as crianças para a escola, pegar o ônibus e chegar ao trabalho, por exemplo, às vezes é tão intensa que a única solução é fazer aquele lanchinho rápido, porém não saudável. Este ritmo intenso da nossa rotina preocupa os médicos que constantemente dão dicas para incluirmos em nosso cardápio combinações de alimentos que são ricos em proteínas.

O tradicional arroz com feijão é uma dessas harmonizações culinárias que se destacam pelo sabor e pela presença de nutrientes. A proteína metionina está presente no arroz e a lisina no feijão e juntas se tornam eficientes no processo de restauração dos tecidos do nosso organismo.  Ambos são alimentos de origem vegetal que se complementam e ajudam também a equilibrar o índice glicêmico.

Educação Ambiental


Estes estudos da Universidade da Califórnia e da USP servem para ressaltar a estreita relação que o ser humano tem com o meio ambiente. Ao mesmo tempo, nos relembram que é de responsabilidade de todos nós contribuir para a diminuição dos impactos causados pela poluição.



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