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Tesouro Antigo

Mausoléu com objetos de ouro é encontrado na China.

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08/08/2014 · atualizado em 11/08/2014

Uma equipe de arqueólogos encontrou na província chinesa de Jiangsu um mausoléu de 2.100 anos. O monumento serviu de túmulo para o rei Liu Fei que morreu em 128 a.C. O sítio funerário possui dimensões extensas com quatorze câmeras para o sepultamento, sendo três principais e outras menores próximas. A maior tumba tem aproximadamente 35 metros de comprimento por 25 de largura.



Uma espécie de cozinha também foi identificada pelos pesquisadores. Ossos de animais,  sementes, jarras, taças de vinho, caldeirões e outros objetos de uso na culinária e alimentação  foram descobertos.  Por todo o mausoléu foram encontrados peças de ouro, prata, bronze ou jade, além de armas e instrumentos musicais.

O corpo do rei Liu Fei não estava no local e foi possível verificar que o túmulo havia sido violado. De acordo com os pesquisadores, todo o espaço tinha sinais de saqueamento, no entanto, isso não impediu que fossem descobertos mais de 200 objetos, apenas na segunda tumba. Um número superior a 100.000 moedas da época também foi encontrado e catalogado pelos estudiosos.

O espaço interno do mausoléu é tão grande que abrigava cinco carruagens e mais 50  menores.  Um caixão intacto feito de jade foi definido pelos arqueólogos como  "o único não danificado encontrado na história da arqueologia chinesa".

O corpo do rei Liu Fei não estava no local e foi possível verificar que o túmulo havia sido violado.



O Mausoléu do imperador Qin

O mausoléu do imponente imperador Quin, que morreu em 210 a. C., é um dos mais grandiosos descobertos até hoje. Em 1974, em meio as escavações, um fazendeiro da China encontrou uma área de 2,12 km2, onde estava oculto o túmulo do imperador. No local haviam mais de 400 tumbas.

Qin Shi Huang foi o primeiro imperador da China. Durante o seu governo centralizou todo o poder nas suas mãos e definiu inúmeras leis, entre elas, a restrição comercial. A dinastia Quin privilegiou o desenvolvimento da agricultura, ordenando que todas as terras de camponeses e latifundiários fossem registradas.

Os guerreiros de terracota caracterizam o mausoléu do imperador Quin. São mais de 8 mil esculturas formando um exército, com 520 cavalos e 130 de carruagens de tamanho natural. O realismo das figuras é tão grande que alguns soldados portavam armas de verdade. Em 1987,  o mausoléu foi declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Patrimônio Mundial da Humanidade.

Pirâmides


Não são apenas os reis da antiga China que eram enterrados nestes imensos mausoléus ou monumentos. A História confirma que era uma prática comum que os corpos das autoridades importantes dos tempos antes de Cristo fossem “guardados” neste tipo de lugar.

As pirâmides do Egito, por exemplo, são um dos símbolos históricos deixados pelos faraós. Por serem politeístas e acreditarem na vida depois da morte eles construíam o monumento com a finalidade de abrigar o corpo mumificado após o falecimento.

Atualmente, as pirâmides são cercadas de muitos mistérios e tradições. Os engenheiros, responsáveis pela obra, não podiam revelar os segredos da arquitetura e eram orientados a projetar armadilhas que evitassem a violação do corpo e o roubo dos pertences valiosos que também eram enterrados.

Novos Tesouros

A recente descoberta do mausoléu do rei Liu Fei escreve outro capítulo sobre a China Imperial e ao mesmo tempo reforça a hipótese de que a história da humanidade ainda não foi totalmente desvendada.



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