08/12/2014
O ano de 2014 ainda não terminou, mas já está no caminho de se tornar o ano mais quente de que se tem registro. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o intenso calor pode ocorrer porque as temperaturas na superfície dos oceanos permanecerão em processo de elevação até o final deste mês.
Estas altas temperaturas, que podem ultrapassar as precedentes, provocam uma instabilidade do clima no mundo, fomentando estiagens, inundações e secas. A OMM revelou que de janeiro a outubro de 2014 a temperatura média global registrou 0,57 grau Celsius acima da média de 14 graus.
Portanto, se o clima global continuar aumentando, 2014 será o ano mais quente, superando 2010, 2005 e 1998. Para o secretário-executivo da OMM, Michel Jarraud, "o que vimos neste ano é consistente com o que esperamos de um clima em mudança. Emissões recorde de gases-estufa associadas às concentrações de gases na atmosfera estão levando o planeta para um futuro incerto e inóspito.”
A OMM revelou que de janeiro a outubro de 2014 a temperatura média global registrou 0,57 grau Celsius acima da média de 14 graus.
A seca em São Paulo
A recente seca em São Paulo é um dos impactos deste desequilíbrio climático. Afirma-se que a falta d'água na região atingiu níveis históricos, interferindo nos hábitos da população e nas indústrias. A pesquisadora Maria Assunção Silva, do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, compreende que a seca do estado está associada ao clima, entretanto, é importante observar se há preparação e estrutura para enfrentá-la.
Essa estiagem também prejudicou os produtores de frutas natalinas do estado. As plantações de ameixas, figos e uvas tiveram uma redução de 30%, no entanto, os agricultores garantem que o sabor está bem melhor, uma vez que a falta de chuva faz o açúcar ficar mais concentrado.
Polígono das secas
A estiagem em São Paulo alertou que o problema da seca não se limita ao nordeste, em especial à região conhecida como polígono das secas, que se estende aos municípios dos estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e parte do norte de Minas Gerais.
Desde 1723, o país sofre com os longos períodos sem chuvas. Veja:
- De 1776 a 1778 uma forte estiagem veio junto com o surto de varíola.
- Entre 1919 e 1921 a falta de chuva contribuiu para a elevação do êxodo rural do Nordeste.
- A seca dos anos 1963 e 1964 atingiu a Amazônia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
- No final da década de 90, as altas temperaturas das águas foram efeitos do fenômeno El Niño.
- Em 2007, o norte de Minas Gerais viveu a maior seca da sua história. O período sem chuvas contabilizou 9 meses.
Uso consciente
O clima brasileiro, dos últimos anos, sofreu diferentes mutações. As temperaturas no inverno estão baixíssimas na região Sudeste, por exemplo, e o volume de chuvas em grande parte do país muitas vezes não chega ao esperado. Para enfrentar este cenário, as mudanças de atitudes da população e ações efetivas das autoridades são de extrema relevância. Por isso, não desperdice água e adote sempre o uso consciente dela.
O ano que ficará marcado na história e na lembrança para sempre.
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