24/04/2015
A morte dos armênios pelos turcos completa 100 anos e até hoje é um assunto polêmico e que incomoda a comunidade política internacional. Os dados da Associação Internacional dos Estudiosos de Genocídio confirmam a morte de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas neste acontecimento que impactou fortemente a história dos países.
As discussões atuais giram em torno do seguinte impasse: A Armênia defende que houve o genocídio e a Turquia que foi uma guerra civil.
O conflito
Durante a Primeira Guerra Mundial, que ocorreu entre os anos de 1914 e 1918, a Armênia foi acusada de traição pelo Império Turco-Otomano, aliados dos alemães. Os turcos otomanos acreditaram no apoio armênio ao exército inimigo, formado pela França, Inglaterra e Rússia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, que ocorreu entre os anos de 1914 e 1918, a Armênia foi acusada de traição pelo Império Turco-Otomano.
As ações militares turcas aconteceram por mais de três anos, sendo comandadas pelo partido governista Ittihad. Primeiro, houve o desarmamento da comunidade armênia e depois, a comunicação foi censurada. Na noite de 24 para 25 de abril, líderes e civis da Armênia, entre eles advogados, jornalistas, médicos, políticos, professores e sacerdotes, foram presos e deportados para o deserto da Síria. Lá, eles foram mortos ou morreram de fome e doenças.
Massacre ou genocídio?
A Convenção de Viena sobre Genocídio, em 1948, definiu o genocídio como as ações violentas que buscam "destruir, parcial ou totalmente, um grupo étnico, racial, religioso ou nacional".
Os Estados Unidos, Reino Unido e Israel são alguns dos países que não reconhecem a morte dos armênios como genocídio. Por outro lado, mais de 20 países, como exemplo a Argentina, Bélgica, Canadá, França, Itália, Rússia e Uruguai afirmam que o acontecimento foi um genocídio. O Brasil se absteve deste impasse, definindo como tragédia.
República da Armênia
A República da Armênia está localizada no sudeste do continente Europeu e suas principais cidades são: Yerevan, a capital, e Abovyan, Sevan e Vanadzor.
A população do país não é muito diversificada, sendo formada por armênios (93%), azeris (3%), russos (2%), outros (2%); e 83% da população segue o cristianismo. Mesmo disperso do mundo, o país participa de organizações como o FMI, Banco Mundial e ONU.
História da humanidade
Para muitos essa atual discussão em torno da questão “massacre ou genocídio?” é desnecessária e precisa ser superada. Para outros, a classificação dessas mortes como genocídio é de extrema importância política e social, uma vez que as mortes ganharam o apelido de “‘o massacre esquecido”. Mas, independente da denominação este é um capitulo negativo não só da história dos países envolvidos, mas também, da história da humanidade.
O ano que ficará marcado na história e na lembrança para sempre.
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