15/04/2015 · atualizado em 15/04/2015
O Ministério da Saúde está atendo aos recentes diagnósticos da dengue no Brasil. De acordo com um levantamento realizado pelo setor, a incidência de casos nos primeiros meses de 2015 é altíssima, registrando um aumento de 240% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A pesquisa divulgada pelo Ministério enfatizou que no período de 01 de janeiro até 28 de março, deste ano, 460.500 casos da dengue foram registrados oficialmente, e em 2014 a média apontou 135.300 ocorrências.
Estes números são preocupantes e reforçam a dificuldade de erradicação da doença. Nos anos 50, o cientista polonês Albert Sabin foi um dos primeiros a isolar o vírus, durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, inúmeros estudos mundiais foram feitos, mas até o momento não há sucesso, uma vez que não existem vacinas e remédios específicos para o tratamento da dengue.
Os especialistas afirmam que a única forma de combater é matando o mosquito e adotando todas as medidas necessárias evitar a sua proliferação. O infectologista Celso Francisco Granato ressaltou que “essa não é uma doença de solução fácil. Há uma combinação entre um vírus hábil, um mosquito extremamente adaptado e estratégias públicas de combate e prevenção que não são constantes e, por isso, não funcionam."
Os especialistas afirmam que a única forma de combater é matando o mosquito e adotando todas as medidas necessárias evitar a sua proliferação.
Histórico
Originário da África e do Egito, o mosquito que transmite a dengue chegou à América do Sul nos navios negreiros, durante o período colonial. O clima tropical e subtropical favoreceu a vida do aedes aegypti no continente americano, que registrou a primeira epidemia no início do século 19, no Peru.
Na sequência, ocorreram surtos na Colômbia, Estados Unidos e Venezuela. Os primeiros registros no Brasil foram no Paraná, em Curitiba, e no Rio de Janeiro, em Niterói, entre o final do século XIX e do início do século XX.
Transmissão, sintomas, tipos e tratamento
- O vírus da dengue é transmitido através da picada dos mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus.
- Algumas pessoas são picadas pelo mosquito, no entanto, não desenvolvem a doença porque existem insetos não infectados pelo vírus.
- Manchas na pele, febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos, muscular e nas articulações são alguns dos sintomas.
- A dengue é uma doença única, segundo os especialistas. Mas, sua versão mais grave é a hemorrágica quando estes sintomas são somados aos sangramentos em vários órgãos, podendo levar à morte.
- A dengue não é uma gripe e sendo assim, não há indícios de espirros e corizas.
- São quarto variações do vírus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) que desenvolvem os mesmos sintomas. Ivo Castelo Branco, consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde (OMS), explicou que “na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes.”
- O tratamento exige o uso de medicamentos, hidratação e muito repouso.
Ações simples
A eliminação da dengue é um problema da área da saúde que abrange, também, as dimensões política e social. A luta pela não proliferação do mosquito requer práticas destas diferentes esferas sociais, entre elas a família que pode contribuir com ações simples como não deixar água parada em calhas, lajes ou pneus. Sendo assim, vamos fazer a nossa parte!
O ano que ficará marcado na história e na lembrança para sempre.
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