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Comportamento

Pesquisa norte-americana conclui que ócio incomoda as pessoas.

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07/07/2014 · atualizado em 07/07/2014

Pressa. Esta palavra faz parte da rotina de tantas pessoas que é quase impossível contabilizar. Vivemos às pressas e muitas vezes resolvemos tudo tão rápido para dar tempo de fazer outra coisa mais rápida ainda.

Estamos acostumados com a correria do dia a dia e com toda a agitação que as tarefas profissionais, acadêmicas, domésticas e familiares nos impõem. Ou seja, estamos habituados a estarmos ocupados ou nos distraindo o tempo todo.

Um estudo realizado pelas universidades norte-americanas de Harvard e Virgínia analisou como seus estudantes se comportam quanto estão sem nada para fazer. Mais especificadamente, a pesquisa propôs que alguns universitários ficassem por 15 minutos sozinhos, sentados em uma sala sem decoração, sem nenhum tipo de distração (livro, celular, televisão) e sem poder dormir.

A investigação revelou que a partir do sexto minuto eles ficaram incomodados, considerando muito desconfortante a experiência. Entre os voluntários, as mulheres foram as que mais ficaram apreensivas com o tempo ocioso.

Estamos habituados a estarmos ocupados ou nos distraindo o tempo todo.



Com o objetivo de avaliar pontualmente os resultados, a pesquisa foi refeita na residência dos estudantes e não houve mudanças nas conclusões e sim, uma piora uma vez que as pessoas consideram que ficar em casa sem fazer nada, por 15 minutos, é muito ruim. 32% dos pesquisados reconheceram que não conseguiram completar o tempo e ao longo do teste levantaram, mexeram no celular ou ligaram o rádio para ouvir música.

Depois desta primeira fase da pesquisa, os centros de estudos das universidades de Harvard e Virgínia decidiram ampliar o grupo de pessoas e não mais se restringir aos universitários. Outras pessoas de 18 a 77 anos foram escolhidas aleatoriamente em uma feira e uma igreja e, ao repetirem o teste nas casas as conclusões foram semelhantes. Em linhas gerais, o estudo pontuou que  “independentemente da idade, nível econômico, escolaridade e frequência de uso do celular e de mídias sociais, as pessoas não gostam de ficar sozinhas com seus pensamentos.”

O resultado da pesquisa é interessante, apesar de ser uma amostragem pequena. Esta conclusão vai de encontro ao desejo de que as vezes precisamos apenas de uns minutinhos  sem fazer nada.

Cansaço ou Estresse?

A pesquisa das instituições norte-americanas retoma um debate bastante pertinente sobre a diferença entre cansaço e estresse. Segundo os especialistas, a palavra estresse é utilizada de modo inadequado em diferentes situações.

O estresse é uma defesa natural do organismo e a sua cronicidade causa consequências perigosas ao corpo. Sendo assim, fique atento ao seu comportamento e aumento da pressão arterial. O cansaço é diferente e simples de resolver, uma vez que uma boa noite de sono renova as energias e te dá disposição para as tarefas cotidianas.
 



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