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Biologia

Cientistas divulgam o “top 10” das novas espécies.

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29/05/2015 · atualizado em 29/05/2015

Uma pesquisa realizada por um comitê científico internacional revelou o “top 10” de novas espécies. Em 2014 foram descobertos mais de 18 mil animais e os mais interessantes foram selecionados em uma lista que foi divulgada este ano.

Os pesquisadores afirmam que estas recentes descobertas são significativas para a ciência, no entanto, ainda há muito trabalho para ser feito, uma vez que mais de 10 milhões de espécies ainda esperam para serem descobertas. Quentin Wheeler, um dos responsáveis pelo estudo, ressaltou que "a última grande fronteira inexplorada da Terra é a biosfera. Nós estamos apenas começando a explorar a surpreendente origem, a história e a diversidade da vida".

As espécies ainda não ganharam seus nomes populares, mas já têm nomes científicos. No “top 10” das novas espécies de 2015 estão:

Phyllodesmium acanthorhinum – um tipo de lesma do mar que foi encontrada no Japão. Tem entre 17 e 28 milímetros de comprimento.

Torquigener albomaculosus – é uma nova categoria de baiacu, também encontrada no Japão, que faz círculos no fundo do oceano. Os cientistas observaram que estes desenhos no fundo do mar servem para atrair as fêmeas.

Cebrennus rechenbergi – é uma aranha que foi carinhosamente apelidada de “ginasta” por causa das rápidas piruetas que dá quando anda. O aracnídeo foi encontrado no deserto do Marrocos.

Deuteragenia ossarium – é um tipo de vespa, de uns 15 centímetros, que vive no leste da China. A sua forma de proteger a prole chamou a atenção dos cientistas. O inseto protege o ninho com uma grande barreira de formigas mortas.  

Phryganistria tamdaoensis – é uma nova espécie de bicho-pau, com 23 centímetros. O inseto foi encontrado no Parque Nacional Tam Dao, no Vietnã, e a camuflagem é sua principal característica.

Limnonectes larvaepartus – é uma rã pequenina que tem apenas 40 milímetros de comprimento. Diferente da grande maioria das rãs, a nova espécie não se reproduz de forma externa, ou seja, os espermatozoides e ovos se unem na água, fora do corpo. A rãzinha, descoberta na Indonésia, dá à luz a girinos já desenvolvidos.

A nomenclatura científica é indispensável para a identificação e estudo dos animais e plantas.

Balanophora coralliformis – é muito parecido com um coral, possuindo tentáculos e ausente de clorofila e, por isso, não faz fotossíntese. A planta foi encontrada nas florestas do Monte Mingan, nas Filipinas. Os pesquisadores identificaram que a planta está em extinção, visto que encontram somente 50 amostras na natureza.

Tillandsia religiosa – é um tipo de bromélia usada para decorar celebrações natalinas. Ela já era conhecida, no entanto, ainda não tinha sido descrita cientificamente. A planta é natural das montanhas do México, “vive” solitária, possui espinhos cor-de-rosa, folhas verdes e pode chegar a ter 1,5 metro de altura.

Anzu wyliei – é uma extinta espécie de dinossauro-ave que recebeu o nome de “galinha do inferno”. O dinossauro tem pena e bicos e por isso, foi denominado desta forma. O animal viveu na região que hoje é os Estados Unidos e ao longo da sua vida poderia atingir 3,5 metros de comprimentos e pesar até 300 quilos.

Dendrogramma enigmática – há uma dúvida sobre esta nova descoberta. Os cientistas não sabem se é uma água viva, um coral ou se é um grupo ainda não especificado. O curioso “cogumelo” foi encontrado na Austrália e mede 8 milímetros de comprimento.

Nome científico

A nomenclatura científica é indispensável para a identificação e estudo dos animais e plantas. O sistema denomina que a língua padrão para escrever as espécies é o latim.  O gênero, o primeiro nome, estará sempre letra maiúscula, e o segundo nome, epíteto específico, em minúscula. Uma convenção internacional determina que o gênero e espécie devem ser escritos com a formatação em itálico, grifado ou negrito.

Você sabe o que é Bos taurus? E Felis catus? Estes são os nomes científicos do boi e do gato, respectivamente. O nome popular é aquele que conhecemos e usamos em nosso dia a dia. Seria bem estranho você dizer que ganhou um Felis catus de aniversário ao invés de um gatinho, não?

Fauna e flora

Essas novas espécies encontradas nos fazem compreender que os ambientes naturais ainda não foram completamente explorados. Não importa o ambiente específico, o mais interessante é que novas espécies estão sendo encontradas para enriquecer nossa fauna e flora.



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