9ª cúpula do G20

Ebola e mudanças climáticas são alguns dos temas discutidos na reunião.

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17/11/2014

O último final de semana foi bastante movimentado para os presidentes e primeiro-ministros de 19 países, mais a União Europeia. Este grupo de autoridades esteve na Austrália para 9ª Cúpula do Grupo dos 20 (G20).

A proposta desta reunião era discutir reformas financeiras, questões do setor de energia,  entre outros assuntos urgentes,  entre eles a epidemia do ebola. Sobre o vírus, as lideranças consolidaram o compromisso de tentar erradicar a doença.

Outro assunto que não estava pautado, mas foi discutido na cúpula, envolveu as mudanças climáticas. Os Estados Unidos fizeram uma doação US$ 3 bilhões ao fundo da Organização das Nações Unidas (ONU) para auxiliar os países mais pobres que não têm condições de se preparar para combater o aquecimento global.

Participaram desta reunião o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente norte-americano, Barack Obama, o presidente da China, Xi Jinping, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron,  o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e outros representantes. 

Vale destacar que o posicionamento do presidente russo na crise ucraniana foi bastante criticado durante a reunião do G20. Uma declaração conjunta feita por Obama, Abbott e pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, reiterou o desconforto das autoridades com os rumos deste impasse.

Conversas bilaterais são comuns durante os encontros que reúnem autoridades, e Dilma Roussef aproveitou a viagem e conversou informalmente com o presidente da China e com o presidente dos Estados Unidos, que usou a oportunidade para “quebrar o gelo” depois do escândalo da espionagem.

A origem do G20

O G20 foi criado em 1999, fomentado por inúmeras crises financeiras dos anos 90. Os países que fazem parte deste grupo são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e países membros da União Europeia.

A primeira cúpula só aconteceu em 2008 e nesta reunião foi reforçado o compromisso de que a regulação dos mercados financeiros contribui para a redução da pobreza e o crescimento  de empregos e  da economia.

O G20 é caracterizado por ser um fórum informal, no qual os próprios líderes determinam os assuntos que serão discutidos. As reuniões acontecem duas vezes ao ano, sendo um encontro para os presidentes ou primeiro-ministros e outro para os presidentes do Banco Central e ministros das finanças. 

Ações efetivas

A reunião da cúpula do G20 é uma excelente oportunidade das lideranças apresentarem propostas para melhorar as políticas econômicas e sociais dos países-membros. Por isso, a sociedade deve ficar atenta aos temas debatidos, verificando se os discursos se transformam em ações efetivas.

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