Marcamos na nossa linha do tempo fatos relevantes da história da Cidade Maravilhosa.
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Av. Rio Branco
Bar Amarelinho - Cinelândia
Biblioteca Nacional
Campo de Santana
Central - Av. Pres. Vargas
Copacabana
Crianças no carnaval
Cristo Redentor
Igreja da Penha
Igreja de São Francisco
Ilha de Paquetá
Jardim Botânico
Lagoa Rodrigo de Freitas
Maracanã
Pão de Açúcar
Pça. Pedro Alvares Cabral - Glória
Pça. da República
Pça. Paris
Praia de Copacabana
Praia Vermelha
Av. Pres. Vargas - Candelária
Rua da Alfândega
Rua do Passeio
Vista Chinesa
Vista parcial do Rio de Janeiro
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Biblioteca Nacional
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Campo de Santana
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Central - Av. Pres. Vargas
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Copacabana
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Crianças no carnaval
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Cristo Redentor
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Igreja da Penha
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Igreja de São Francisco
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Ilha de Paquetá
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Maracanã
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Pão de Açúcar
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Pça. Pedro Alvares Cabral - Glória
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Pça. da República
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Praia de Copacabana
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Praia Vermelha
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Rua da Alfândega
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Rua do Passeio
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Vista Chinesa
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Vista parcial do Rio de Janeiro
O povo da cidade do Rio de Janeiro é criativo e inventivo. Confira alguns itens e modismos que surgiram na cidade.
Teste seus conhecimentos sobre a cidade do Rio de Janeiro.
Dona Maria José tem 92 anos e vive há 77 no Rio. Ela tem muito a nos contar sobre a cidade.
A cidade inspirou muitos cronistas e este é um exemplo.
Antônio da Conceição, natural desta cidade, residente que foi em vida na Boca do Mato, no Méier, onde acaba de morrer, por meios que não posso tornar público, mandou-me a carta abaixo que é endereçada ao prefeito. Ei-la:
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Doutor Prefeito do Distrito Federal*. Sou um pobre homem que em vida nunca deu trabalho às autoridades públicas nem a elas fez reclamação alguma. Nunca exerci ou pretendi exercer isso que se chama os direitos sagrados de cidadão. Nasci, vivi e morri modestamente, julgando sempre que o meu único dever era ser lustrador de móveis e admitir que os outros os tivessem para eu lustrar ou não.
Não fui republicano, não fui florianista, não fui custodista, não fui hermista, não me meti em greves, nem em cousa alguma de reivindicações e revoltas; mas morri na santa paz do Senhor quase sem pecados e sem agonia.
Toda a minha vida de privações e necessidades era guiada pela esperança de gozar depois de minha morte um sossego, uma calma de vida que não sou capaz de descrever, mas que pressenti pelo pensamento, graças à doutrinação das seções católicas dos jornais.
Nunca fui ao espiritismo, nunca fui aos “bíblias”, nem a feiticeiros, e apesar de ter tido um filho que penou dez anos nas mãos dos médicos, nunca procurei macumbeiros nem médiuns.
Vivi uma vida santa e obedecendo às prédicas do Padre André do Santuário do Sagrado Coração de Maria, em Todos os Santos, conquanto as não entendesse bem por serem pronunciadas com toda eloquência em galego ou vasconço.
Segui-as, porém, com todo o rigor e humildade, e esperava gozar da mais dúlcida paz depois de minha morte. Morri afinal um dia destes. Não descrevo as cerimônias porque são muito conhecidas e os meus parentes e amigos deixaram-me sinceramente porque eu não deixava dinheiro algum. É bom, meu caro Senhor Doutor Prefeito, viver na pobreza, mas muito melhor é morrer nela. Não se levam para a cova maldições dos parentes e amigos deserdados; só carregamos lamentações e bênçãos daqueles a quem não pagamos mais a casa.
Foi o que aconteceu comigo e estava certo de ir direitinho para o Céu, quando, por culpa do Senhor e da Repartição que o Senhor dirige, tive que ir para o inferno penar alguns anos ainda.
Embora a pena seja leve, eu me amolei, por não ter contribuído para ela de forma alguma. A culpa é da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro que não cumpre os seus deveres, calçando convenientemente as ruas. Vamos ver por quê. Tendo sido enterrado no cemitério de Inhaúma e vindo o meu enterro do Méier, o coche e o acompanhamento tiveram que atravessar em toda a extensão a Rua José Bonifácio, em Todos os Santos.
Esta rua foi calçada há perto de cinquenta anos a macadame e nunca mais foi o seu calçamento substituído. Há caldeirões de todas as profundidades e larguras, por ela afora. Dessa forma, um pobre defunto que vai dentro do caixão em cima de um coche que por ela rola sofre o diabo. De uma feita um até, após um trambolhão do carro mortuário, saltou do esquife, vivinho da silva, tendo ressuscitado com o susto.
Comigo não aconteceu isso, mas o balanço violento do coche machucou-me muito e cheguei diante de São Pedro cheio de arranhaduras pelo corpo. O bom do velho santo interpelou-me logo:
- Que diabo é isto? Você está todo machucado! Tinham-me dito que você era bem-comportado - como é então que você arranjou isso? Brigou depois de morto?
Expliquei-lhe, mas não me quis atender e mandou que me fosse purificar um pouco no inferno.
Está aí como, meu caro Senhor Doutor Prefeito, ainda estou penando por sua culpa, embora tenha tido vida a mais santa possível. Sou, etc., etc. Posso garantir a fidelidade da cópia a aguardar com paciência as providências da municipalidade.
Publicado no livro: As cem melhores crônicas brasileiras, organização de Joaquim Ferreira dos Santos. Editora Objetiva - Rio de Janeiro: 2007)
*Nota: lembremos que até o ano de 1960 o Rio de Janeiro continha a sede do poder executivo no Brasil, que depois foi transferida para Brasília, após sua construção. A crônica de Lima Barreto teve sua publicação original em 20/03/1920, numa revista chamada Careta.
"A culpa é da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro que não cumpre os seus deveres (9º parágrafo)". Qual é o problema relatado pelo autor da estranha carta ao prefeito do Rio de Janeiro?
d) De fato, o suposto autor da carta reclama que o transporte de seu caixão por algumas ruas do Méier até Inhaúma (bairros do subúrbio carioca) foi bastante conturbado, devido ao estado precário de conservação dessas ruas. Sua carta tem como objetivo fazer essa denúncia “póstuma”, de maneira irônica e ao mesmo tempo trágica.
O texto de Lima Barreto possui um caráter francamente ficcional, apesar de tratar de problemas contemporâneos e cotidianos da cidade do Rio de Janeiro, ainda no início do século XX. Sobre esse caráter ficcional do texto, qual de seus aspectos mais sobressalta aos olhos do leitor?
b)De fato, o mais estranho no texto, e o que mais chama a atenção do leitor desprevenido, é que o autor da carta anunciada ao início do texto já esteja morto quando escreve a carta, e inclusive narra episódios de seu enterro e de sua chegada ao Céu. Ou seja, é o caráter fantástico que se destaca no texto de Lima Barreto.
Qual cenário do Rio de Janeiro é o foco da situação narrada pela crônica?
a)Lembremos que o autor da carta escreve que foi "enterrado no cemitério de Inhaúma e vindo (...) do Méier". O trecho que seu caixão percorreu está localizado no subúrbio carioca, e a situação do problema de calçamento descrita no texto parecia ser comum nos bairros da região àquela época.
Apesar de recorrer a um recurso claramente ficcional, o texto de Lima Barreto pode ser considerado uma crônica, pois tem como tema um acontecimento ou um conjunto de fatos que eram contemporâneos e urgentes em relação à escrita do texto. Considerando os possíveis efeitos que o autor pretendeu ao escrever sua crônica, podemos afirmar que:
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